Café, presente no lar e no trabalho dos brasileiros
Postada em 14/04/2023
Dia Mundial do Café é comemorado nesta sexta-feira.
Região Sul (SC) - Ninguém resiste a um bom cafezinho! Com leite, adoçado ou sem açúcar, a bebida é apreciada diariamente pelos brasileiros. Nesta sexta-feira, dia 14, é comemorado o Dia Mundial do Café; em alusão à data, a Contato Internet destaca os benefícios da bebida tão presente no dia a dia das pessoas, seja em casa ou no trabalho.
A nutricionista Maria Eduarda Inácio conta que o café faz bem à saúde, mas é preciso ingerir com moderação, levando em conta o estilo de vida de cada um. "O consumo ideal de café (cafeína) para indivíduos adultos saudáveis é de 400mg por dia, duas a quatro xícaras de café coado; porém a cafeína não é encontrada apenas na bebida, outros alimentos como chás (preto, verde, mate, etc.), chocolate, guaraná e bebidas energéticas também contêm cafeína, ou seja, é preciso avaliar a rotina da pessoa para indicar o consumo ideal individualizado da bebida", explica a trabalhadora.
Com relação aos pontos positivos, Maria ressalta o bem-estar gerado ao corpo e à mente. "É um ótimo estimulante das funções cerebrais; possui função termogênica, energética; combate os radicais livres, que causam o envelhecimento precoce dos órgãos e tecidos; melhora o estado de alerta, sendo um excelente pré-treino para quem frequenta academias ou aulas coletivas e também auxiliando no emagrecimento", revela a profissional.
A cozinheira da Contato, Marinalva Boeira, tem boas recordações da época da adolescência e conta que a família tinha um pé de café na residência dos avós, o que faz com que a bebida tenha um gosto muito especial. "Eram os meus avós que faziam. Eu tinha 18 anos e tomei café assim até essa idade". Os grãos eram preparados à moda antiga, numa panela com açúcar mascavo. "O meu avô nunca tomou café desses de pacote", relembra Mari, que enaltece o café feito de forma caseira. "É outro sabor, bem diferente", conta.
A mãe da trabalhadora também tem um pé cultivado no terreno de casa, plantado há dez anos. Para Mari, o café é sua bebida favorita, consumida sem açúcar.
Já a auxiliar de serviços gerais da empresa, Ana Maria Leandro, bebe café também dessa forma há pouco mais de três anos, para incentivar a família a ter uma alimentação ainda mais saudável. A trabalhadora conta que, no início, foi bem difícil, mas já se acostumou com o novo hábito. "Eu não consigo tomar café com açúcar", revela.
Em média, a colaboradora bebe pouco mais de duas xícaras, no trabalho; já em casa, acaba tomando mais. "Eu adoro chá, mas ainda gosto mais do café", conta Ana, que coleciona canecas, guardando suas preferidas num armário: "Coleciono desde que eu comecei a ganhar e, se é de uma pessoa que eu gosto muito, eu guardo", explica a colaboradora, que tem xícaras com foto da família, de flores e da série La Casa de Papel, produção da qual é fã.
Melhores maneiras de apreciar o café
Sobre a forma mais benéfica de consumir a bebida, a nutricionista sugere beber sem adoçar. "Com certeza o café preto sem açúcar é mais saudável, pois o açúcar é uma caloria vazia: não oferece benefícios nutricionais para o corpo; uma xícara de 200ml de café adoçado equivale a 33 kcal; em quatro xícaras, serão adicionados 132 kcal no seu dia alimentar. O leite também deixa o café mais calórico: uma xícara de 250ml de café com leite integral sem açúcar tem 85 kcal; se adicionado açúcar, chega a cerca de 100 kcal por xícara. Minha dica é consumir o leite semi ou desnatado, que acaba sendo menos calórico", recomenda.
Para quem não consegue deixar de adoçar o café, Maria recomenda o uso de adoçantes naturais, como stevia, xylitol e eritritol, que não acrescentam calorias ao consumo do café. Caso a pessoa não consiga migrar para o uso dos adoçantes, o melhor seria o açúcar mascavo, que é menos processado e tem um pouco mais de fibras. Lembrando sempre que é necessário moderar o consumo.
"Assim como qualquer outra substância, o corpo pode se adaptar à presença dela e lhe induzir ao consumo maior que o recomendado por dia e, ao parar de ingerir a substância, gerar efeitos colaterais de abstinência, como ansiedade, insônia, dor de cabeça, tontura e tremor muscular", alerta a profissional.